jueves, 6 de septiembre de 2007

SENTIMENTOS

Morte

Estou farto da cor dos teus olhos
O cansaço faz-me cair sobre os joelhos
Agarrando as ultimas flores da negra Primavera
Que morreram mal lhes toquei

Lá está o indivíduo que logo porá termo à vida
Vejo-lhe nos olhos a dor do esconder dos sentimentos
E o sorriso forçado para que ninguém desconfie


- Eu sou a corda com que se irá enforcar
Eu sou a corda que o fará descer sete palmos de terra
Antro de húmidos vermes que te irão reduzir a pó


Do teu corpo mumificado apenas observo
E observo com dor, os teus olhos
Vermelhos, rasgados pelo Bisturi que tenho nas mãos


- Eu sou o vampiro sanguinário
Que te suga o sangue em poucos segundos
Sinto o teu sangue ainda quente escorrer dentro de mim

Um jovem cambaleante
Carrega uma cruz de pau, pagão é o seu acto
Fá-lo por sua mãe, pobre criatura
Estupidificado pela Fé

- Eu sou quem queima a igreja da cidade
Eu sou quem vomita na presença de cristo
Eu sou a heresia consumada
Sou a morte, ossos cobertos pelo manto negro




David Freischuetz, 14/05/07

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